SERPENTES

SERPENTES

A cascavel vive em áreas abertas, campos, regiões secas e pedregosas. São conhecidas também como maracambóia, maracabóia, boicininga e cascavelha. Seu nome científico é Crotalus durissus. Os indivíduos adultos chegam ao comprimento de 1,6 metros. São vivíparas. Uma das características mais marcantes deste animal é a presença do chocalho na ponta da cauda. Os acidentes envolvendo cascavéis representam cerca de 10% dos ocorridos no Brasil.

Tipos de Serpentes
Ponta da cauda de cascavel demonstrando o chocalho ou guiso.

Urutu Cruzeiro (Bothrops alternatus)

Tipos de Serpentes
Vista dorsal de Bothrops alternatus

Animal corpulento que pode alcançar até 1,5 m. Vivem em montes de paus e pedras, em locais úmidos ou alagadiços onde alimentam-se de roedores. São vivíparas, e parem de 10 a 15 filhotes. Sua ocorrência está registrada para o norte da Argentina, Uruguai, Paraguai e do sudeste ao sul do Brasil.

Jararaca (Bothrops jararaca)

Jararaca

A espécie apresenta colorido variável, com coloração que vai do castanho claro até quase completamente negra. Estes animais têm grande capacidade adaptativa, ocupando tanto áreas silvestres quanto áreas agrícolas, suburbanas e urbanas. É a espécie mais comum da região sudeste, ocorrendo desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. Seu tamanho médio gira em torno de 1 metro, produzem ninhadas com até 35 filhotes.

Jararacuçu (Bothrops jararacuçu)

Esta serpente pode alcançar até 1,8 m. Ocorre desde o sul da Bahia até o noroeste do Rio Grande do Sul. Os animais jovens apresentam colorido em tons castanhos evoluindo nos adultos para mancahs pretas sobre fundo amarelo, nas fêmeas, e sobre fundo castanho, nos machos. As fêmeas produzem ninhadas compostas em média por 40 filhotes, cujos nascimentos ocorrem de fevereiro à março.

Bothrops moojeni (Bothrops moojeni)

Bothrops Moojeni

É a principal espécie de ofídio do cerrado do Brasil central, distribuindo-se do Paraná ao Maranhão. Têm boa adaptação em ambientes modificados, comportamento agressivo e porte avantajado.

Coral Verdadeira (Micrurus)

Coral Verdadeira
Exemplar adulto de Bothrops moojeni

As corais verdadeiras pertencem à família Elapidae. Estas serpentes possuem um aparelho inoculador de veneno do tipo proteróglifo, amplmente distribuídas pelo mundo, com aproximadamente 250 espécies. As najas e as temidas mambas são representantes da família Elapidae. Nas Américas temos as corais verdadeiras, sendo que no Brasil ocorrem cerca de 22 espécies, a maioria do gênero Micrurus . As corais apresentam o corpo cilíndrico recoberto por escamas lisas e brilhantes, cabeça oval recoberta por placas, olhos pequenos e pretos. A fosseta loreal está ausente. Estes animais Têm hábitos fossoriais ou subfossoriais. Sua alimentação consta de pequenas serpentes ou répteis serpentiformes. São ovíparas, pondo entre 2 a 10 ovos em buracos no chão, formigueiros ou troncos em decomposição.

Surucucus pico-de-jaca (Lachesis muta)

Surucucus Pico-de-Jaca
Observe a presença da fosseta loreal e a língua bífida

As surucucus pico-de-jaca (Lachesis muta) são as maiores serpentes peçonhentas da América Latina, chegando a alcançar até 4,0 m de comprimento total. No Brasil, ocorrem na região Amazônica e em áreas de Mata Atlântica. Esta serpentes apresentam como características a fosseta loreal e a ponta da cauda com escamas em forma de “espinhos”. Os hábitos são preferencialmente noturnos. São animais ovíparos, pondo cerca de 15 ovos, de acordo com observações realizadas em laboratório.

Fonte: www.funed.mg.gov.br